Venho dos lados de Beja.
Vou para o meio de Lisboa.
Não trago nada e não acharei nada.
Tenho o cansaço antecipado do que não acharei,
E a saudade que sinto não é nem no passado nem no futuro.
Deixo escrita neste livro a imagem do meu desígnio morto:
Fui, como ervas, e não me arrancaram."
Álvaro de Campos (Março 1928), em "II Poesias de Álvaro de Campos", Obras Completas de Fernando Pessoa, Edições Ática, 1991
Fotografia de RUIN'ARTE
Tão abandonado está a ficar este armazém, que completou 3 anos há duas semanas, e nem me lembrei. O tempo não tem chegado para cuidar dele! Mesmo assim, um grande OBRIGADA a todos os que ainda o visitam.
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6 comentários:
Parabéns.
Os "fieis" não esquecem o armazém e vão aparecendo para ver se há novidades.
Abraço.
Obrigada por lembrar, Teresa
Beijinhos :)
Ola
Desculpe minha ignorância mas que armazém é este?
Olá Bruno
Segundo o autor (GASTÃO DE BRITO E SILVA, do blogue RUIN'ARTE), é um armazém industrial em Xabregas (http://ruinarte.blogspot.pt/2011/11/iii-ano-de-ruinarte.html)
Olá Manuela (nome lindo), a fotografia é encantadora, liberando harmonia e libertando serenidade pelas frestinhas...
Um respeitoso abraço,
Cri.
Olá Cristina Pavani
Esse fotógrafo tem fotos lindas. Também as ruínas tem a sua beleza, é preciso é saber vê-la.
Obrigada pela visita e bem vinda!
Abraço
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