26 de abril de 2010

O essencial é invisível para os olhos

"Vês lá adiante os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me dizem nada. E é triste! Mas tu tens cabelos cor de oiro. Por isso, quando me tiveres cativado, vai ser maravilhoso. Como o trigo é doirado, fará lembrar-me de ti. E hei-de amar o barulho do vento através do trigo...
A raposa calou-se e olhou por muito tempo para o principezinho:
- Cativa-me, por favor, disse ela.
- Tenho muito gosto, respondeu o principezinho, mas falta-me tempo. Preciso de descobrir amigos e conhecer muitas coisas.
- Só se conhecem as coisas que se cativam, disse a raposa. Os homens já não têm tempo para tomar conhecimento de nada. Compram coisas feitas aos mercadores. Mas como não existem mercadores de amigos, os homens não têm amigos. Se queres um amigo, cativa-me."

Antoine de Saint-Exupéry, em "O Principezinho" (4ª edição, tradução de Alice Gomes)

6 comentários:

Anónimo disse...

Nunca vi este filme, mas agora que mostraste este bocadinho senti uma vontade enorme de ver o resto!!! Estou sem palavras e com uma lágrima no canto do olho... É muito lindo!!!

Beijinhos Nela!

Susana

Anónimo disse...

AAHHH Grande Benjamina!!! Nem imaginas o ORGULHO que tenho em ti! e na Manuela Também! Manas do outro Mundo!!
Baijinho de um grão de pó... :)

A Palavra Mágica disse...

Benjamina!!

Que surpresa agradável!

Faz uns dez minutos, li em outro blog uma postagem sobre o livro Fernão Capelo Gaivota, agora vejo aqui o Pequeno Príncipe, dois dos meus favoritos.

Beijos!
Alcides

Benjamina disse...

Olá Susana

O livro é um espanto, mas o filme também está giro. Num caso ou no outro, choro sempre na parte final, não há volta a dar...

Beijinhos

Benjamina disse...

Olá mana Fada
Que condão esse de dar elogios! É uma querida, e um motivo de orgulho para mim também :)
Beijinhos da gota de água :)

Benjamina disse...

Olá Alcides

É uma grande falta minha não ter lido ainda o Fernão Capelo Gaivota, vou ver se a corrijo em breve!
O Principezinho é mesmo o meu livro preferido. Haverá muitos outros também "preferidos", mas nenhum tira o lugar deste!

Um abraço