Gostaria de ser boa pessoa. Não sei se o sou, talvez não o seja. Mas nem sei definir o que é uma boa pessoa. Nem tão pouco sei dizer o que é uma má pessoa.
De que matéria são feitas as boas pessoas? Terão elas mais "razão" ou "sentimento" que as que o não são? O que as identifica? Ser boa pessoa não implica ser perfeito. Mas ser má pessoa implica de certeza ser muito imperfeito. Onde está a linha divisória? Difícil separação. As cores branco e negro misturam-se em diversas gradações de cinzentos. E depois, há as cores à mistura. Desta complexidade cromática, será que não se pode distinguir o claro do escuro?
Primariamente, move-nos o egoísmo, o impulso de satisfazer os nossos desejos e ambições. De sobressairmos, de sermos mais e melhor que os outros. Procura-se a felicidade no poder e no dinheiro, que se acha ser a fonte da satisfação dos desejos.
Alguns põe estes objectivos à frente de tudo e sobretudo à frente daqueles que se lhes deparam no caminho. Simulam. Mentem. Prejudicam. Corrompem-se.
Não, estes decerto não podem ser boas pessoas. Pelo menos enquanto pensarem que têm mais direitos que os outros. Enquanto não souberem que a felicidade maior vem de partilhar, e mais do dar que receber.
Depois, vem a nossa capacidade de olhar para os outros. De os respeitar. De os considerarmos iguais, por muito diferentes que sejam. De partilhar e de dar. Àqueles que nos rodeiam e àqueles que estão longe, bem longe.
E talvez seja nessa luta constante entre nós e os outros que se evidencia essa capacidade de dar que têm as boas pessoas.
Mesmo não sendo perfeitas, mesmo com momentos em que se deixam dominar pelo egoísmo, as boas pessoas passam pelas nossa vidas deixando um rasto de esperança na humanidade.
Talvez seja isso que as distingue.
De que matéria são feitas as boas pessoas? Terão elas mais "razão" ou "sentimento" que as que o não são? O que as identifica? Ser boa pessoa não implica ser perfeito. Mas ser má pessoa implica de certeza ser muito imperfeito. Onde está a linha divisória? Difícil separação. As cores branco e negro misturam-se em diversas gradações de cinzentos. E depois, há as cores à mistura. Desta complexidade cromática, será que não se pode distinguir o claro do escuro?
Primariamente, move-nos o egoísmo, o impulso de satisfazer os nossos desejos e ambições. De sobressairmos, de sermos mais e melhor que os outros. Procura-se a felicidade no poder e no dinheiro, que se acha ser a fonte da satisfação dos desejos.
Alguns põe estes objectivos à frente de tudo e sobretudo à frente daqueles que se lhes deparam no caminho. Simulam. Mentem. Prejudicam. Corrompem-se.
Não, estes decerto não podem ser boas pessoas. Pelo menos enquanto pensarem que têm mais direitos que os outros. Enquanto não souberem que a felicidade maior vem de partilhar, e mais do dar que receber.
Depois, vem a nossa capacidade de olhar para os outros. De os respeitar. De os considerarmos iguais, por muito diferentes que sejam. De partilhar e de dar. Àqueles que nos rodeiam e àqueles que estão longe, bem longe.
E talvez seja nessa luta constante entre nós e os outros que se evidencia essa capacidade de dar que têm as boas pessoas.
Mesmo não sendo perfeitas, mesmo com momentos em que se deixam dominar pelo egoísmo, as boas pessoas passam pelas nossa vidas deixando um rasto de esperança na humanidade.
Talvez seja isso que as distingue.
4 comentários:
Benjamina,
O importante é fazermos o bem.
Beijos!
Alcides
Há boas e más pessoas, realmente o problema é saber destrinçar!
Se começar a falar, de quanto profundo é, o que escreveste e quão verdadeiro, vou sentir então o meu ego de "rastos", porque não chego lá... mas não importa, conseguiste dizer por palavras, o que sinto no coração....
Fada, eu é que não cheguei ao que querias dizer... pelo menos aquela parte do ego de rastos ???
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