Nem a propósito, ao relembrar hoje a queda do muro de Berlim, recordei a existência do muro na Faixa de Gaza, e, simultaneamente, ocorreu-me esta música magnífica dos Pink Floyd.
Os muros mentais do século XXI, são alibis incompreensíveis, em seres humanos. Derrubá-los, é um estímulo mental que favorece a comunicabilidade, no coração das sociedades contemporâneas e na evolução progressiva de uma civilização que se entende como civilizada. Estes muros mentais dissiminam-se em todas as áreas do comportamento humano. A queda do muro que se celebrou hoje, não passa de um mero acto simbólico, porque não aboliu do planeta Terra, os verdadeiros muros mentais que, pouco a pouco, a têm vindo a destruir.A queda destes muros mentais é o martelo necessário à sobrevivência humana.
Oeiras, 09/11/2009 - Jorge Brasil Mesquita www.comboiodotempo.blogspot.com
Ana Paula Depois de um dia inteiro a ouvir falar no muro que caiu há 20 anos, e todos os outros muros que se têm erguido desde então, não consegui ficar indiferente, e lá fui buscar um "pedacinho" que gosto para armazenar. Obrigada e um abraço.
Ferreira-Pinto Bem sabes que foste tu e o teu Abirritante que me lembraram esta música. Ou não deixaste lá o link para uma versão ao vivo da mesma? Obrigada, amigo.
Jorge Mesquita Muito bem dito. Talvez os muros mentais sejam bem piores que os muros reais que ainda subsistem e que ainda se constroem. Assim sendo, precisamos mais de martelos mentais.
Penso sempre no pai no dia em que o muro foi abaixo. Falamos a tarde inteira sobre a guerra fria e sobre os seus anseios. Disse-lhe para escutar o Sting "the Russian love their children to" e ele chorou... partiu nesse mesmo dia Foi a nossa última conversa... Ainda hoje me dói o coração, por não ter sobrevivido o suficiente, para ver que os seus receios eram vãos. Beijinho Benjamina e desculpa, agora sou eu que quero ou preciso partilhar. Pensei tanto no Pai, ontem...
Lembro-me bem do tempo em que ouvi essa música pela primeira vez: foi num circo, tinha eu 11/12 anos. The Wall é, para mim, o melhor disco de todos os tempos. E, ali para a Fada, também me lembro daquela do Sting: belíssima canção que quase me arrancava lágrimas aos olhos...
Paulo Assim Eu também considero esse álbum uma verdadeira obra-prima. E talvez mesmo o melhor de sempre. O Hey You foi das primeiras coisas que armazenei por aqui.
Acho que nesse dia o pai estava mais preocupado com o futuro dos filhos, do que com o dele... sabes que temeu ficarmos sem ele e o que seria a URSS? aquilo que achava a maior ameaça para nós... armas nucleares. Eu disse que não iria acontecer nada porque a letra dessa música era tão verdadeira, quanto o amor que tinha pelos 6 filhos, escutou-a e acalmou, pensei eu... aquele receio assustou-me... enfim nunca disse a ninguém. Beijinho e realmente faz bem desabafar. :)
23 comentários:
Olá, Benjamina :)
Nem a propósito, ao relembrar hoje a queda do muro de Berlim, recordei a existência do muro na Faixa de Gaza, e, simultaneamente, ocorreu-me esta música magnífica dos Pink Floyd.
Foi excelente encontrar aqui o vídeo.
Um abraço
Uma sábia escolha!
Querida!
Lhe deixei um comentário na belíssima homenagem que fez ao seu pai e passo a lhe seguir!
Seja muito bem vinda ao meu blog!
Será um prazer tê-la por lá também!
beijos com carinho!
Bia Maia
MUROS MENTAIS
Os muros mentais do século XXI, são alibis incompreensíveis, em seres humanos. Derrubá-los, é um estímulo mental que favorece a comunicabilidade, no coração das sociedades contemporâneas e na evolução progressiva de uma civilização que se entende como civilizada. Estes muros mentais dissiminam-se em todas as áreas do comportamento humano. A queda do muro que se celebrou hoje, não passa de um mero acto simbólico, porque não aboliu do planeta Terra, os verdadeiros muros mentais que, pouco a pouco, a têm vindo a destruir.A queda destes muros mentais é o martelo necessário à sobrevivência humana.
Oeiras, 09/11/2009 - Jorge Brasil Mesquita
www.comboiodotempo.blogspot.com
Olá,
Tenho o concerto gravado (na ocasião) dos Pink Floyd em Berlim
(1990), foi realmente um espectáculo fantástico e inesquecível!
Bj,
Manuela
Benjamina, há muito que não via este clip.
Boa lembrança, obrigado.
(curiosamente não lembrava esta data se não fosse a blogosfera)
#corrigido o erro#
Ana Paula
Depois de um dia inteiro a ouvir falar no muro que caiu há 20 anos, e todos os outros muros que se têm erguido desde então, não consegui ficar indiferente, e lá fui buscar um "pedacinho" que gosto para armazenar.
Obrigada e um abraço.
Ferreira-Pinto
Bem sabes que foste tu e o teu Abirritante que me lembraram esta música. Ou não deixaste lá o link para uma versão ao vivo da mesma? Obrigada, amigo.
Bia Maia
Já visitei o seu positivo e lindo blogue, e gostei muito. Voltarei lá mais vezes. E muito obrigada pela sua visita.
Beijos
Jorge Mesquita
Muito bem dito. Talvez os muros mentais sejam bem piores que os muros reais que ainda subsistem e que ainda se constroem.
Assim sendo, precisamos mais de martelos mentais.
Manuela
Eu acho que não vi essa actuação, mas imagino a febre: um anos depois, em Berlim!
Beijos
Paulo
Não precisava corrigir por erro tão pequenino ;)
Um abraço
Só tenho a dizer, espectáculo!
Penso sempre no pai no dia em que o muro foi abaixo. Falamos a tarde inteira sobre a guerra fria e sobre os seus anseios. Disse-lhe para escutar o Sting "the Russian love their children to" e ele chorou... partiu nesse mesmo dia
Foi a nossa última conversa...
Ainda hoje me dói o coração, por não ter sobrevivido o suficiente, para ver que os seus receios eram vãos.
Beijinho Benjamina e desculpa, agora sou eu que quero ou preciso partilhar. Pensei tanto no Pai, ontem...
Excelente banda, excelente música...
;)
Lembro-me bem do tempo em que ouvi essa música pela primeira vez: foi num circo, tinha eu 11/12 anos. The Wall é, para mim, o melhor disco de todos os tempos.
E, ali para a Fada, também me lembro daquela do Sting: belíssima canção que quase me arrancava lágrimas aos olhos...
Obrigada Paulo Assim... já não me sinto tão só... :)
Olá Fada
Não sabia dessa conversa... emocinoaste-me... fazes bem partilhar... faz bem.
Obrigada. Beijos
Spark
Concordo plenamente :)
Paulo Assim
Eu também considero esse álbum uma verdadeira obra-prima. E talvez mesmo o melhor de sempre. O Hey You foi das primeiras coisas que armazenei por aqui.
Fada e Paulo, também sempre adorei o Russians. Mas já há muito que não ouvia.
Fada, não fazia ideia sequer que o pai conhecia essa música... obrigada por lembrares. "We share the same biology, Regardless of ideology".
Acho que nesse dia o pai estava mais preocupado com o futuro dos filhos, do que com o dele... sabes que temeu ficarmos sem ele e o que seria a URSS? aquilo que achava a maior ameaça para nós... armas nucleares.
Eu disse que não iria acontecer nada porque a letra dessa música era tão verdadeira, quanto o amor que tinha pelos 6 filhos, escutou-a e acalmou, pensei eu... aquele receio assustou-me... enfim nunca disse a ninguém.
Beijinho e realmente faz bem desabafar. :)
Fada
Deixei um "comentário" ao teu comentário no "post" anterior.
Beijos
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